Jurassic World (2015)


Só recentemente assisti Jurassic World, que foi a maior surpresa em termos de arrecadação do ano de 2015, ao lado de Mad Max – Estrada da Fúria e do imbatível Star Wars VII. A surpresa maior, porém, veio pelo fato de não ter sido esperado por ninguém ser um sucesso de bilheteria tão grande.

Jurassic World é mais um filme da franquia Jurassic Park de Steven Spielberg, que na década de 90 também foi um sucesso de crítica pelos efeitos especiais pioneiros, em especial o primeiro filme, que foi na época a maior bilheteria da história do cinema. Em Jurassic World, vemos finalmente o estabelecimento do parque temático que era tão sonhado nos primeiros filmes. Apesar de o filme se passar no mesmo universo cronológico que a trilogia inicial, ele intencionalmente faz referência somente aos eventos do primeiro filme, se esquecendo dos seguintes (obviamente porque não fizeram tanto sucesso). Mas pelo menos, na hora de trazer a nostalgia do filme de 1993 de volta, Jurassic World acerta com perfeição. Afinal, quem era criança e via a Sessão da Tarde, sabe do sentimento de euforia que nascia na cena em que os cientistas chegando de helicóptero na Ilha Nublar, embalada pela imortal música-tema de John Williams.


Em Jurassic World, a fórmula dos outros filmes é repetida: No começo o parque é lindo maravilhoso, seguro... Até a hora que somos apresentados a mais recente atração do parque, uma nova espécie de dinossauro recriado pelos laboratórios da ilha, unindo DNA de diversas espécies de animais modernos. Acaba que esse novo monstro se mostra esperto demais para seus guardas humanos - de formas nem tão convincentes assim, mas que podemos relevar pelo teor do filme – e escapa, começando um caos que rapidamente toma proporções que atingem toda a ilha e seus visitantes.

Deram mole parça!

Também podemos perceber a repetição de outros elementos do primeiro filme, só que repaginados: as crianças que quebram as regras de segurança do parque, e acabam estando no lugar errado e na hora errada; o protagonista que tem toda uma experiência prévia com dinossauros (No primeiro filme um paleontólogo, nesse um domador de animais), que sente que os cientistas estão mexendo com o que não deviam; um personagem que tem planos gananciosos para os dinossauros, e por aí vai. Essa repetição de fórmula não chega a incomodar, afinal é um filme pipoca, direcionado ao público infantil, que não conhecia a franquia; curioso mesmo foi todo o público mais velho, que certamente se recorda dos outros Jurassic Parks terem feito o filme arrecadar tanto. A grande evolução mesmo foi, para mim, os efeitos especiais, que permitem que os dinossauros lutem entre si de forma espetacular no ato final.



Em relação ao futuro, a Universal já garantiu uma continuação para 2018. É esperar para ver se o Jurassic World 2 irá tratar das diversas pontas que um filme blockbuster como esse geralmente não se empenha em explicar, e que podem trazer bons arcos narrativos para as continuações. Como por exemplo, a utilização de dinossauros pelo exército americano para guerras, que é sugerida no filme, poderia ser explorada, o que na minha opinião seria muito interessante de ver.



No elenco temos Chris Pratt, de Guardiões da Galáxia da Marvel, Bryce Dallas Howard, de A Vila, e o grande Vincent D’Onofrio, do seriado do Demolidor da Netflix.

E aí, ficaram empolgados para assistir? Não deixem de comentar o que acharam do filme também!

Por hoje é só, até a próxima!

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